Acompanhamento da pandemia de COVID-19 em Minas Gerais, cenário epidemiológico para o início de 2022 e medidas necessárias para um retorno escolar seguro
Veja nota técnica produzida pelo grupo de pesquisa do qual participa Lucas Ferrante!
Lucas Ferrante, participante da Live ‘Pandemia e Retorno Presencial às Aulas, organizada pelas entidades da educação, atua em um grupo de pesquisa que elaborou uma nota técnica sobre o acompanhamento da pandemia de COVID-19 em Minas Gerais, cenário epidemiológico para o início de 2022 e medidas necessárias para um retorno escolar seguro.
Os autores da nota alertam que “(…) Com 73.88% de toda a população do estado de Minas Gerais devidamente imunizada (considerando-se segundas doses + doses únicas), as medidas não-farmacológicas ainda devem ser mantidas para conter a pandemia da COVID-19: distanciamento social, evitar aglomerações em locais fechados, uso de máscaras, higienização das mãos e passaporte vacinal. (…)
O grupo do qual faz parte Lucas Ferrante trabalha com modelos SEIR (Susceptíveis – Expostos – Infectados – Recuperados), por meio dos quais se avalia o cenário epidemiológico que se projeta para os próximos meses para cinco municípios do estado de Minas Gerais: Belo Horizonte, Diamantina, Juiz de Fora, Uberaba e Uberlândia. Com base nos cenários delineados, são apontadas “(…) diretrizes seguras para a contenção da pandemia no início de 2022. Salienta-se que estes pareceres têm guiado secretarias de saúde em diferentes municípios do Brasil. Ignorar estes resultados tem conduzido municípios a novos surtos de casos e óbitos por COVID-19, como se observou no município de Manaus.”
“(…) De acordo com o modelo SEIR multicepas (Delta + Ômicron), mesmo sem o retorno escolar em fevereiro, ainda devem ocorrer em Belo Horizonte mais de 1260 internações e 141 óbitos por COVID-19 até o fim de fevereiro, dos quais pelo menos 13 óbitos são projetados para a faixa etária de menores de 18 anos. Além disso, espera-se que pelo menos 117 internações no mês de fevereiro sejam de menores de 18 anos, a realização do retorno escolar sem a vacinação deste público (jovens e crianças) significando um aumento de internações e óbitos.”
Leia o artigo na íntegra: Nota técnica sobre o acompanhamento da pandemia de COVID-19 em Minas Gerais
Participe da Live ‘Pandemia e Retorno Presencial às Aulas’, em 07/02, às 19h!