Desmontando as mentiras da diretoria do Banco Central usadas para elevar a taxa básica de juros “Selic”, por Fattorelli e Rodrigo Ávila
No recente artigo de Maria Lucia Fattorelli e Rodrigo Ávila, da Auditoria Cidadã da Dívida (ACD), analisamos o impacto desastroso da decisão do Banco Central, em setembro/2024, de elevar a SELIC de 10,5% para 10,75% ao ano, com previsão de novas altas.
A diretoria do Banco Central está reunida novamente e hoje deve divulgar nova decisão acerca da taxa básica de juros SELIC, e esperamos que não repitam as mentiras desmascaradas no artigo.
Considerando que a inflação anual está em 4,24% e a projeção oficial para os próximos 12 meses é de 3,2%, a SELIC em 10,75% coloca o Brasil na vergonha liderança mundial de maior taxa real de juros, em torno de 7,33% acima da inflação.
Essa política afeta negativamente toda a economia brasileira: famílias, empresas e o setor público sentem o peso da alta dos juros em operações de crédito e na dívida pública. Consequentemente, o país enfrenta desindustrialização, fechamento de empresas e aumento do desemprego de qualidade. Em outras palavras, ao elevar a SELIC, o Banco Central trava a economia e intensifica o endividamento do Estado, onerando os cofres públicos com um custo anual extra de R$ 55 bilhões para cada 1% de aumento na taxa.
Acesse o artigo completo aqui e entenda mais sobre como as justificativas do Banco Central para esta decisão não refletem a realidade.