A calamidade da saúde indígena do povo Yanomami em Roraima
” A Diretoria Nacional do ANDES-SN manifesta irrestrita solidariedade ao povo indígena da TI Yanomami. Há 523 anos, os povos indígenas vêm sendo massacrados, com a invasão de suas terras para extração de riquezas. Nos últimos 4 anos do governo genocida de Bolsonaro, os povos indígenas foram submetidos ao aumento da invasão das suas terras pelo garimpo ilegal, houve negligência no atendimento na pandemia, o que obrigou uma ação do STF exigindo o cumprimento do atendimento de direitos básicos, como atendimento médico e imunização contra a COVID-19. Os órgãos de governo que lidam com as questões indígenas foram militarizados, com o desmonte da FUNAI, SESAI e outros, deixando as comunidades indígenas abandonadas e sem nenhuma política de promoção da vida.
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A democracia para os povos indígenas ainda é uma condição de direito que precisa acontecer. Desde os contatos com os primeiros não-índios, a violência é a forma pela qual se estabelece as relações. Nos anos do governo genocida de Bolsonaro, a violência contra os povos indígenas só aumentou.
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O que a comitiva oficial do presidente Lula viu em Roraima deve ser repudiado frontalmente, e o governo de Bolsonaro deve ser denunciado no Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU por crime de genocídio. Esta situação de miséria dos povos indígenas Yanomami vem sendo denunciada há tempos e não pode ser considerada um incidente.
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Compreendemos que a demarcação das terras indígenas é condição primeira para que a democracia alcance os povos indígenas, mas não é só isso. É preciso reforçar as instituições que atuam nas áreas em conflito, que os marcos declamatórios das terras indígenas em estudo sejam finalizados, e que os povos indígenas ganhem autonomia sobre seus territórios para construírem suas formas de bem-viver.
Demarcação Já!
Pelo julgamento dos crimes de genocídio do governo Bolsonaro! (…)”
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