Deliberação da Assembleia Docente sobre a proposta salarial do governo
Assembleia Docente, reunida em 14/03, discutiu a proposta do governo [1] e deliberou:
- Aceitar o índice proposto, fazendo a crítica sobre: a mudança do método de negociação que deixou de ser unitário com a participação do FONASEFE, FONACATE e Centrais, para se fragmentar em reuniões em um auditório com um grande número de sindicatos de servidores; a escolha por reajustar um auxílio, no caso alimentação, que não abrange os aposentados; a definição por retirar dos 11,2 bilhões o recurso para reajustar o auxílio alimentação, implicando um menor índice do reajuste que alcançará todos os servidores públicos; a colocação repentina, nesse processo, da necessidade de votar um PLN que autorize acrescentar 300 milhões ao montante de 11,2 bilhões para a concessão do índice de 9%, mais 200 reais no auxílio alimentação.
- Vincular ao aceite do índice proposto o reconhecimento das perdas do governo Bolsonaro, das perdas anteriores ao governo Bolsonaro, na mesa que negociará o reajuste para 2024. Cobrar o compromisso de recomposição dos nossos salários ao longo deste governo, com base no conjunto das perdas, solicitando garantias de inserção na LDO de 2024 de um reajuste que atenda aos anseios da categoria.
- Acumular forças e organização para brigar por um melhor reajuste para 2024 por meio de uma LDO que será responsabilidade deste governo.
Esse posicionamento será levado à reunião do Setor das Instituições Federais de ensino, que ocorrerá em 16/03, em Brasília, da qual aguardamos a proposição dos passos seguintes desta campanha salarial.
[1] Proposta do governo