O 31º Grito dos Excluídos ocorrerá em 7 de setembro de 2025, com o tema “Vida em Primeiro Lugar”, reunindo movimentos sociais e pastorais para lutar por justiça social e democracia.

O convite é um pouco longo, por ser muito especial!

O Grito dos Excluídos nasceu da ação cotidiana de pastorais sociais e de grupos de fé e política da Igreja Católica com o objetivo de chamar a atenção da sociedade sobre situações que promovem a injustiça, a exclusão social e a destruição ambiental. Embora a sua origem seja a partir de uma denominação religiosa específica, sua perspectiva é ecumênica e plural. Para a organização do Grito são chamados pessoas e coletivos de todas as religiões, dos evangélicos aos terreiros de umbanda e candomblé, e de todas as vertentes dos movimentos sociais. É uma construção unitária desde o seu nascimento.

Na atual conjuntura, a disputa das ruas continua sendo decisiva para afirmar que projeto de sociedade vamos construir: um projeto de Brasil soberano, popular, fundado na justa distribuição da riqueza produzida e no equilíbrio ambiental ou um projeto de Brasil subordinado ao imperialismo estadunidense e fundado em uma organização antidemocrática, autoritária, que super explora a maioria da população e depreda o meio ambiente para manter a riqueza produzida nas mãos de uma minoria.

Nesse momento de forte polarização social entre defensores desses projetos antagônicos, pela sua dimensão unitária e plural, a Marcha de 7 de setembro do 31º Grito dos Excluídos ganha uma importância tática e estratégica. Precisamos mostrar para a sociedade, contra as forças da extrema direita que também ocupam as ruas, que cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia. É luta por um Brasil soberano e verdadeiramente democrático, com vida além do trabalho, justiça tributária, proteção ambiental e das comunidades tradicionais, com um Estado que promova a justiça social por meio de políticas robustas de distribuição da riqueza e não se omita diante de violências brutais como o genocído de Israel sobre a Palestina. No dia 7 de setembro, precisamos denunciar que nossa independência é inconclusa e ainda está por acontecer.

Precisamos estar todas e todos juntos levando para as ruas, no próximo 7 de setembro, o maior número possível de lutadores e lutadoras do povo, reunindo a multiplicidade de bandeiras sob o lema ‘Cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia’.

Esperamos todos na Praça Raul Soares, neste 7 de setembro!