Solidariedade à greve do(a)s trabalhadore(a)s em educação do Rio de Janeiro!
O(A)s professore(a)s e funcionário(a)s das escolas do Estado do Rio de Janeiro estão em greve há mais de 35 dias. Reivindicam o cumprimento do plano de carreira e a aplicação da tabela salarial federal pelo Governo do Estado.
Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEPE-RJ), o Governo do Estado do Rio de Janeiro paga o menor salário do Brasil para os educadore(a) s da rede estadual. Enquanto o piso nacional é de R$ 4.420, o(a) professor(a) de uma escola estadual tem um piso de R$ 1.588 como vencimento base (18 horas semanais). O(a)s funcionário(a)s administrativo(a)s (serventes, merendeiras, porteiros, inspetores de alunos etc), em sua maioria, recebem um piso menor do que o salário mínimo (R$ 802,00).
Em mais um processo de judicialização da luta reivindicatória, no dia 20 de Junho, o Tribunal de Justiça acolheu os argumentos do Governo Estadual, considerou ilegal a greve e determinou o retorno imediato ao trabalho, com aplicação de multa, em caso de descumprimento da determinação.
Em Assembleia, o SEPE-RJ decidiu continuar a greve, aprovou um calendário de lutas com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para suas reivindicações. Uma nova rodada de negociações está marcada para 28 de junho.
A Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, (FNSTFPS) denuncia o comportamento antidemocrático do Governo Estado do Rio de Janeiro apoiada pelo Tribunal de Justiça que desrespeita o direito constitucional de greve e de manifestação de trabalhadore(a)s em luta pelo piso nacional de salário.
O SINDCEFET-MG se junta à FNSTFPS e solidariza-se com a luta dos Trabalhadore(a)s em Educação do Estado do Rio de Janeiro. Governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro deve tomar as medidas necessárias à aplicação do plano de carreira e da tabela salarial federal, reivindicações centrais do movimento paredista.
Repudiamos a judicialização do movimento grevista como forma de pressionar a sua interrupção, impondo ao sindicato multas e outras sanções descabidas!
SINDCEFET-MG