
Docentes do CEFET-MG mobilizados nessa quinta-feira 26 de junho
O dia 26 de junho de 2025 foi escolhido para uma mobilização nacional das Instituições Federais (universidades, institutos, colégios de aplicação e escolas técnicas).
CUMPRAM O ACORDO DE GREVE!
A ação demarca um ano da assinatura do Acordo de Greve de 2024 que até hoje não foi cumprido em sua totalidade. O Governo Federal vem marcando reuniões com as entidades sindicais sem apresentar soluções.
Entre os itens que chamam mais a atenção, estão a inoperância de Grupos de Trabalho (GTs) que até foram criados, mas não funcionam porque o Governo não marca as reuniões ou agenda com muita morosidade e sem sair do lugar.
Até mesmo pautas que não envolvem gastos para o Governo Federal estão estagnadas. É o caso da alteração de uma única palavra no Decreto 1.590/95, que deveria modificar o termo magistério “superior” para magistério “federal”, abarcando também docentes da carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Isso demonstra a má vontade e o desrespeito com a categoria.
Em relação aos TAEs, o MGI encerrou unilateralmente as mesas que tratavam do reposicionamento dos aposentados, jornada de 12 x 60 horas, jornadas de carreiras regulamentadas (assistentes sociais, tradutores-intérpretes de Libras, jornalistas etc.), e outros itens sem atender às pautas.
As entidades sindicais (Andes-SN, Fasubra e Sinasefe) divulgaram que, na última reunião realizada em 12 de junho, o Governo Federal não avançou nas pautas e ainda teve a ousadia de apresentar à bancada sindical sua versão sobre a Reforma Administrativa.
ALERTA! O SERVIÇO PÚBLICO ESTÁ NA MIRA DOS INIMIGOS DO BRASIL
Uma nova versão da Reforma Administrativa começou a ser discutida na Câmara dos Deputados e acende o sinal vermelho não apenas para servidoras e servidores públicas/os, mas principalmente para quem utiliza o serviço público — ou seja, TODAS E TODOS NÓS!
Lembre-se que essa é a mesma Câmara que promoveu o aumento da sua conta de luz para dar o dinheiro para grandes empresários. Preste atenção! Entenda quem são os vilões. Não caia no papo-furado desse pessoal.
As propostas discutidas por um grupo de trabalho (GT) criado pelo presidente da Câmara, deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), são alarmantes:
- Contratações temporárias, de comissionados e terceirizações serão a regra;
- Profissionais qualificadas/os vão desaparecer do serviço público;
- Educação, Saúde, Segurança e Assistência Social serão impactadas;
- Estabilidade será atacada (abrindo caminho para demissões em massa e contratação de pessoas apadrinhadas despreparadas);
- Salários de quem ganha menos serão reduzidos.
A quem interessa um serviço público frágil?
Essa reforma é uma reedição da antiga PEC 32 do governo Bolsonaro e as duas têm o mesmo objetivo: desmontar o que é de todas e todos para beneficiar ainda mais os grandes empresários e especuladores que ficarão com o dinheiro dos impostos. Com isso, ficam ainda mais ricos sem fazer nada e oferecendo serviços ruins, enquanto você ficará com salários ainda menores, com mais trabalho, sem serviços públicos para usar e, talvez, até mesmo desempregado.
RECOMPOSIÇÃO IMEDIATA DO ORÇAMENTO DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO!
Denunciamos os cortes significativos no orçamento das instituições federais de ensino, afetando a pesquisa, a extensão, a assistência estudantil e o funcionamento geral das instituições.
Cobramos a imediata recomposição do orçamento das Instituições Federais de Ensino para garantir o pleno funcionamento e a qualidade das universidades e institutos federais.
Necessidade imediata da recomposição para:
- Garantir o pleno funcionamento das instituições federais de ensino, incluindo pesquisa, extensão e atividades acadêmicas.
- Assegurar a assistência estudantil, como bolsas e auxílios, para que estudantes de baixa renda possam permanecer na universidade.
- Fortalecer a educação pública e gratuita, que é considerada um direito social fundamental.
Neste dia 26 de junho lutamos
Pelo cumprimento integral do acordo de greve!
Contra a Reforma Administrativa em tramitação no Congresso Nacional!
Pela imediata recomposição do orçamento das Instituições Federais de Ensino!
Fonte: Baseado em texto da ADUFES