Uma carta aberta foi protocolada na Câmara Municipal, mas entidades pretendem se reunir com o prefeito
Entidades da Educação alertam vereadores sobre os riscos do retorno presencial das aulas combinado à alta transmissibilidade da variante ômicron
O SINDCEFET-MG e o SINDIFES foram à Câmara Municipal, nesta segunda (14/02), para alertar o poder público sobre os riscos da volta às aulas combinada à alta transmissibilidade da variante ômicron do coronavírus. Na ocasião, foi entregue e protocolada uma carta aberta assinada pelo SINDCEFET-MG, Sind-REDE/BH, SINDIFES e APUBH.
Durante uma live, promovida pelo Sind-REDE BH no último dia 7 de fevereiro, Lucas Ferrante, biólogo e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia, apresentou dados de um estudo de acompanhamento da pandemia de covid-19 em Minas Gerais. Diante do cenário apresentado, as entidades defenderam a necessidade do adiamento do retorno presencial das aulas em Belo Horizonte.
As organizações representantes de trabalhadores da educação de Minas Gerais elaboraram um documento para informar as autoridades do estudo apresentado por Lucas Ferrante e, consequentemente, para alertar sobre o risco que representa a retomada das atividades presenciais neste momento. O Prefeito de Belo Horizonte, o Conselho Municipal de Saúde, o Conselho Municipal de Educação, a Câmara Municipal de Belo Horizonte, o Ministério Público de Minas Gerais e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais foram acionados por e-mail ou através de suas ouvidorias.
Com apoio do gabinete da vereadora Iza Lourença (PSOL), a carta foi entregue e protocolada no gabinete da vereadora Nely Aquino (PODE), presidente da CMBH, bem como do vereador Léo (PSL), líder do governo na Câmara. Além disso, os sindicatos, que são responsáveis pela ação, solicitaram ao vereador Léo que atuasse no sentido de garantir uma agenda com o Secretário Municipal de Saúde e com o prefeito da cidade, Alexandre Kalil.
CONFIRA A CARTA ABERTA NA ÍNTEGRA
Determinar nesse momento o retorno integral às aulas presenciais, com o correspondente aumento expressivo de pessoas na cidade, representa risco a vida! Seguimos na defesa da educação, da saúde e da vida!