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SINDCEFET-MG se junta ao Grito dos Excluídos!

QUAL É O NOSSO GRITO?

6 de setembro de 2020 Notícias
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QUAL É O NOSSO GRITO?

Neste 07 de setembro de 2020, a diretoria e o conselho deliberativo do SINDCEFET-MG se juntam ao Grito dos Excluídos!

 

grito

 

Gritamos em defesa da vida! E queremos gritar ainda mais alto, diante de parte significativa da sociedade, que parece se conformar ao cenário de mais 125 mil mortes por Covid 19. Isso não é uma fatalidade! Esse número absurdo de mortes poderia ser evitado se o governo federal, comandado por Jair Bolsonaro, coordenasse nacionalmente o combate à pandemia, de forma que as medidas de isolamento social pudessem ser executadas para diminuir o contágio em escala muito maior do que foi alcançado.

Bolsonaro optou por usar a economia como justificativa para sua negligência e condenou parcelas significativas da sociedade a descumprirem as medidas de isolamento social porque precisavam trabalhar para obter o seu sustento. As medidas de proteção social do governo federal foram insuficientes. O auxílio emergencial de 600 reais garantido pelo Congresso Nacional, contra a proposta inicial de 200 reais de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro, não alcançou milhões de brasileiras e brasileiros, forçados a buscar trabalho, expostos ao contágio do coronavírus e a risco de morte [1]! E agora, o Presidente quer reduzir o auxílio para 300 reais, em um quadro de profunda crise econômica, com mais de 12 milhões de desempregados e mais de 5 milhões que desistiram de procurar emprego [2]!

Paulo Guedes e Jair Bolsonaro destinaram mais de 1 trilhão aos bancos, mas deixaram centenas de milhares de pequenas e médias empresas sem crédito e obrigadas a fechar as portas, aumentando o desemprego e o drama social [3]. Por isso, gritamos mais uma vez: mais de 125 mil mortes por covid 19 não é fatalidade! Elas poderiam ser evitadas se o governo de Jair Bolsonaro defendesse a vida! O que prevalece é uma política que promove a morte de centenas de milhares de brasileiras e brasileiros, a maioria negra, pobre e moradora das periferias das cidades [4].

Nosso grito é também em defesa do serviço público, tão atacado pela imprensa comercial e responsabilizado pelo endividamento dos governos municipais, estaduais e federal. O serviço público é prestado à população por professoras e professores que cuidam da educação das filhas e filhos de brasileiras e brasileiros. Ele é prestado por técnicas e técnicos de enfermagem, por enfermeiros e enfermeiras, por médicas e médicos que estão dando suas vidas para salvar vidas nessa crise sanitária. Servidoras e servidores técnico-administrativos, nas mais diferentes áreas, têm papel essencial para que a população receba um atendimento qualificado e seja atendida em suas necessidades. O serviço público é prestado por inúmeras categorias profissionais que garantem a toda população, especialmente aos mais pobres, o acesso aos direitos sociais.

Entre 2004 e 2017 o governo gastou com servidores federais ativos entre 2,6% e 2,7% do PIB (soma dos valores de todos os bens e serviços finais produzidos), para atender as necessidades de centenas de milhões de brasileiras e brasileiros, em um país de dimensão continental. O gasto com juros da dívida pública, que não é revertido em benefício da população, ultrapassa 8% do PIB e a dívida só faz crescer [5]. Uma dívida impagável, que precisa ser investigada! Os servidores públicos não podem ser responsabilizados pelo endividamento do governo, na medida em que são os bancos e os agentes do mercado financeiro que retiram, todo ano, em torno de 40% do orçamento público. Em 2019, isso significou mais de 1 trilhão de reais [6]!

Por isso, reafirmamos nosso grito em defesa dos serviços públicos. O governo propõe uma reforma administrativa que não alcança aqueles que ganham altos salários: juízes, parlamentares e militares [7]. E penaliza a maioria dos servidores que cuidam diretamente da população e que recebem menores salários. Defender os serviços públicos e seus servidores é também defender a vida, pois é pelo serviço público que a maior parte da população brasileira tem acesso a Educação e Saúde e todos os outros direitos sociais garantidos pela Constituição!

Há outros gritos para gritar: por soberania contra um governo submisso ao presidente dos Estados Unidos; em defesa das nossas riquezas naturais e do patrimônio público contra as privatizações; pelo meio ambiente devastado pelo desmatamento desenfreado e por queimadas, sem a devida fiscalização; por reforma agrária e pela agricultura familiar contra a aprovação irresponsável de agrotóxicos e a concentração de terras para atender ao agronegócio; pelos povos indígenas e quilombolas, invisíveis para o governo no recebimento de cuidados, durante a pandemia, e cujas terras são invadidas por ocupações ilegais; pela juventude negra vítima da violência policial; pelos direitos das mulheres; pela democracia e por um projeto de país que coloque em primeiro lugar nossa soberania e a justa distribuição da riqueza produzida.

Os gritos para gritar são muitos e com eles queremos acordar quem ainda deposita alguma confiança nesse governo. A nossa independência e soberania como povo, a democracia, o emprego e a qualidade de vida para todos, a justiça social não serão conquistados enquanto Bolsonaro e Mourão conduzirem o país. Vamos gritar juntos para Bolsonaro e Mourão: Basta! Fora!

Esse é o nosso  principal grito!

[1] https://www.brasildefato.com.br/2020/07/07/mesmo-atendendo-requisitos-trabalhadores-tem-auxilio-emergencial-negado

[2] https://www.brasildefato.com.br/2020/08/06/em-tres-meses-nove-milhoes-deixam-o-mercado-de-trabalho

[3] https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07-19/716000-empresas-fecharam-as-portas-desde-o-inicio-da-pandemia-no-brasil-segundo-o-ibge.html

[4] https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/06/05/negros-morrem-40-mais-que-brancos-por-coronavirus-no-brasil

[5]  http://afipeasindical.org.br/noticias/mitos-liberais-acerca-do-estado-brasileiro-e-bases-para-um-servico-publico-de-qualidade/

[6] https://auditoriacidada.org.br/conteudo/grafico-do-orcamento-federal-2019-2/

[7] https://www.brasildefato.com.br/2020/09/03/reforma-administrativa-de-bolsonaro-nao-afeta-juizes-parlamentares-e-militares

 

 

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