Para conquistar, é preciso lutar!
Nesta semana, realizamos a jornada de lutas pela recomposição de nossos salários, reestruturação de nossas carreiras e pelo arquivamento da contrarreforma administrativa (PEC 32).
Encaminhamos a paralisação no dia 03 de outubro, decidida na Assembleia de 28 de setembro. Alcançamos uma paralisação parcial no conjunto da Instituição, e continuaremos acumulando forças para mobilizações cada vez mais robustas.
Ainda, no dia 03, participamos com outros sindicatos representantes dos e das trabalhadoras do serviço público do Ato, em Belo Horizonte, na Praça Sete, em defesa do serviço público, pelo arquivamento da PEC 32 e fim das tercerizações, em defesa das estatais mineiras e do direito do povo de Minas Gerais deliberar sobre a venda de estatais, por meio de referendo. São pautas que unificam o conjunto das e dos trabalhadores do serviço público das esferas municipal, estadual e federal.
O SINDCEFET-MG esteve presente também em Brasília, fortalecendo as ações da Comissão Nacional de Mobilização do ANDES-SN., cuja atuação foi importante no sentido da presença, da interlocução e da pressão em espaços que não nos são favoráveis, seja no parlamento, seja, e principalmente, no governo.
Com o esforço realizado, ocupando todos os espaços possíveis, o que temos: a possibilidade, não garantida, de prever na LOA 2024 recursos para equiparação dos auxílios creche e alimentação, medida que não alcança os aposentados; mesas de negociação sem resultados efetivos e a possibilidade de uma agenda com o Ministro Camilo Santana; compromisso da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público com o arquivamento da PEC 32 e com a revogação das medidas prejudiciais aos e às trabalhadoras do serviço público, especificamente da educação; discursos gerais, na Audiência do Senado pela valorização dos e das profissionais da educação, por mais investimentos na educação pública, com palavra amplamente franqueada para a iniciativa privada, sem sequer reconhecer os limites da materialidade determinados pela nova regra fiscal.
Portanto, se quisermos efetivamente alterar a LOA 2024 para garantir algum índice de recomposição, assim como garantir a revogação de algumas das medidas do governo Bolsonaro, já elencadas exaustivamente para o Executivo, a construção da greve precisa ser colocada no horizonte da nossa luta e debatida nas próximas Assembleias.
Teremos um quadro mais geral na Plenária Nacional dos Servidores Públicos Federais, que acontecerá em Brasília no dia 07 de outubro, às 9h, encerrando a Jornada de Lutas. Será divulgado um link para que todos e todas trabalhadore(a)s do serviço público, que não estiverem em Brasília, possam participar remotamente.
Então, participemos todos e todas, porque para conquistar, é preciso lutar!