No dia 30/08, docentes do CEFET-MG paralisaram suas atividades!
Uma quantidade expressiva de docentes nas diferentes unidades do CEFET-MG responderam ao chamado para a luta e paralisaram suas atividades, em 30/08.
O quadro posto para as instituições federais de ensino expressa uma contradição definidora desse governo. O programa de combate às desigualdades sociais e valorização do serviço público não cabe na agenda econômica da administração federal. Essa agenda está subordinada aos ditames do mercado financeiro, em uma continuidade da política neoliberal de austeridade fiscal, que terá consequências imediatas na recomposição de nossos salários, condição necessária e fundamental para a oferta à população brasileira de um serviço público de qualidade socialmente referenciada!
Em termos muito duros e concretos o que foi posto na mesa de negociação, em 29/08, é o provisionamento de recursos que, se for inteiramente destinado ao reajuste linear do(a)s trabalhadore(a)s do serviço publico federal resultará em um índice menor que 1%, em janeiro de 2024.
Por isso paramos!
Em Belo Horizonte, nos campi Nova Suiça e Nova Gameleira, e em Leopoldina, a adesão foi bastante expressiva. Contagem também aderiu à paralisação. Em Curvelo, houve paralisação parcial e, em Timóteo, a adesão foi pequena. Em Nepomuceno, foi feriado municipal. Araxá, Divinópolis e Varginha não paralisaram.
Leopoldina e Curvelo desenvolveram atividades de discussão da conjuntura com o(a)s docentes, buscando fazer do momento da paralisação um espaço de reflexão e construção de uma visão compartilhada dos desafios que se apresentam para a defesa da educação pública e da valorização dos que nela trabalham.
Em Leopoldina, professoras e professores discutiram formas de fortalecer a mobilização local nas unidades do CEFET-MG, buscando unificar a luta em defesa da educação e do serviço públicos com outras entidades representativas desse campo.
Às companheiras e aos companheiros que não paralizaram, em 30/08, continuamos chamando para luta em defesa da educação pública de qualidade socialmente referenciada, que tem com uma das condições necessárias a recomposição de nossos salários. Essa luta é de todas e todos nós!