Servidoras e servidores produziram um folheto explicativo, com dados e informações sobre a recomposição emergencial, a PEC 32 e levaram um bolo para simbolizar o aniversário da “falta de posicionamento”.
Após um mês sem respostas do governo federal, entidades de trabalhadore(a)s do serviço público realizam ato em BH
Nesta sexta-feira (18), as entidades representantes de trabalhadore(a)s do serviço público, em Minas Gerais, realizaram ato político na Praça Sete, região central de Belo Horizonte. A manifestação teve por objetivo demarcar que os servidores públicos estão há um mês sem respostas do governo federal quanto à reivindicação por recomposição salarial e valorização da categoria.
Estiveram presentes, representantes do FONASEFE, CSP, da Regional Leste do ANDES-SN, do SINTSPREV, SINDCEFET-MG e SINDIFES.
Um “bolo” foi levado para simbolizar o aniversário da “falta de posicionamento” do governo federal. Além disso, as entidades presentes produziram um folheto explicativo, com dados e informações sobre a necessidade de recomposição emergencial dos salários e a PEC 32.
Para ajudar no diálogo com a base e com a população e, consequentemente, fortalecer a luta em conjunto, os panfletos e o bolo foram distribuídos para todas e todos que passavam na praça, durante a manhã.
Entenda
No dia 18 de janeiro, as entidades representantes de trabalhadore(a)s do serviço público entregaram, durante um ato simbólico em Brasília, um ofício ao Governo Federal, reivindicando diálogo com servidoras e servidores públicos, recomposição salarial emergencial – que para um grande número de categorias não ocorre desde 2017 -. revogação da Emenda do Teto dos Gastos e arquivamento da PEC 32/2020.
No caso dos docentes das Instituições Federais de Ensino, o último reajuste salarial, de agosto de 2019, não corrigiu a inflação ocorrida desde o reajuste anterior, pago em agosto de 2018. Desse modo, a defasagem salarial da categoria docente remonta, no mínimo, a agosto de 2018.
Os servidores públicos compreendem a falta do reajuste como parte da política de precarização do trabalho. Para reverter essa situação, reivindicam recomposição salarial emergencial de 19,99%, que corresponde à perda acumulada durante o governo de Jair Bolsonaro, para todas e todos os servidores.
A luta pela valorização do serviço público e dos (as) servidores (as) continua! Rumo à greve unificada, a partir do dia 09/03. Seguimos!