Arthur Lira: cúmplice da política de morte do governo Bolsonaro!
As manifestações deste sábado (2/10) ocorreram em 304 cidades brasileiras e em 18 países. O protesto em SP teve uma representatividade nacional ao reunir lideranças sociais, movimentos indígenas e negros, centrais sindicais, artistas e políticos de vários partidos inclusive daqueles que, em alguma medida ou integralmente, apoiam a política econômica do governo Bolsonaro.
O 6º ato nacional #ForaBolsonaro levou uma expressiva quantidade de famílias e pessoas às ruas pelo Brasil inteiro e em outros países. Ao todo, houve 314 manifestações em 304 municípios brasileiros e em 18 países, um coro de 700 mil vozes gritando pelo impedimento do Presidente e multiplicado muitas vezes pela repercussão nas redes sociais. Tivemos mais uma vez um Ato expressivo, em BH, gritando Fora Bolsonaro! Confira os vídeos com registro das manifestações em Belo Horizonte [1] e em todo o Brasil [2].
Toda essa movimentação demonstra que a luta, o desejo, a vontade pelo #ForaBolsonaro continua presente, cada vez mais, em amplos setores da sociedade. Este 2 de outubro demonstrou que, para além da luta pelo impeachment já do presidente, há uma crescente indignação do povo brasileiro com relação ao desemprego e ao aumento da fome e da miséria.
Mas o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, ignora o grito das ruas e fica indiferente aos mais de 100 pedidos de abertura do processo de impeachment de Bolsonaro. Ao fazê-lo, mostra que as forças do capital sustentam Bolsonaro e sua política de morte e financiam os acordos políticos que marcam a história do ‘centrão’. Arthur Lira é, hoje, o grande cúmplice de Bolsonaro e, junto com ele, responsável pelo desemprego, pela fome, pela miséria e pela morte que entraram nas casas de milhões de brasileiras e brasileiros.
Os movimentos sindical e sociais estão desafiados a dar um passo à frente a partir da força social até aqui constituída para colocar toda a pressão em Arthur Lira e na maioria do Congresso Nacional alinhada com esse governo genocida!
Precisamos ocupar Brasília, especificamente o Congresso Nacional, e pressionar pelo impedimento de Bolsonaro e interrupção de sua política de morte. Precisamos ter a coragem e a ousadia de construir uma greve geral em defesa da vida e contra esse governo. Precisamos parar o Brasil, diante de tantos crimes, diante de tantos absurdos cometidos contra a classe trabalhadora. Esse é o chamado a ser feito aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, para tirar da inércia os que assistem, impassíveis, a essa escalada inaceitável de retirada de direitos, de ataque à democracia, de tantas vidas perdidas por diferentes formas de violência.
O chamado de uma greve geral é um desafio posto à sociedade brasileira de se indignar e dizer, em uma atitude contundente, NÃO AO GOVERNO BOLSONARO!
[1] Vídeo do Ato, em Belo Horizonte: clique aqui! [2] Vídeo dos Atos, no Brasil e no mundo: clique aqui!