SINDCEFET-MG | Sindicato dos Docentes do CEFET-MG
  • Home
  • Institucional
  • Notícias
  • Atendimento Jurídico
    • Ações DI-DIII e seus efeitos
    • Ação dos 3,17%
    • Reconhecimento de saberes e competências – RSC
  • Política de Solidariedade
  • Publicações
    • InformANDES
    • Cartilhas
      • Assédio Moral
      • Estágio Probatório
      • Regime de Previdência complementar FUNPRESP
      • Plano de Carreiras do Magistério Federal após a Lei 12.772/2012
      • A Previdência e os Docentes das Instituições Públicas
      • Carreira em Debates
    • Tabelas Salariais EBTT e MS
    • Cadernos Andes – 2
  • Filie-se
  • Mídias
    • Vídeos
  • Contato

Saiba onde acontecerão eventos do Dia Nacional de Luta da Educação em Belo Horizonte

#26M – Estudantes vão às ruas contra cortes de verbas na educação

25 de março de 2015 Estudantes
Compartilhar:

26M

O ano de 2015 começou com um corte nas áreas sociais, a mais atingida foi a Educação, foram mais de 7 bilhões de reais. O impacto disso na realidade de cada universidade, seja privada ou pública, já é sentido pelos estudantes, professores, técnico-administrativos e terceirizados, inclusive várias universidades do país estão com atrasos no pagamento dos salários dos funcionários terceirizados, impedindo o inicio das aulas, como na UFRJ e UERJ. Bolsas de pesquisa e assistência estudantil também sofreram corte e/ou estão atrasadas. Na UnB, por exemplo, dos 11 milhões que deveria receber esse ano, foram transferidos cerca de 30% a menos. Os jornais anunciam que a UFMG está há 3 meses sem pagar a conta de água e energia. Na UFRGS as aulas começaram com os Restaurantes Universitários fechados.

Nas universidades privadas o caso mais emblemático é o corte no repasse do FIES. Nesse programa o governo banca a mensalidade dos estudantes e depois da formatura cobra com juros. São inúmeros estudantes que tem se endividado ainda mais para ter acesso à educação. E agora com as mudanças, vários estudantes que estão no meio do curso podem ter que largar por não conseguir pagar e ainda vão sair como inadimplentes. Esse é um problema do governo que apresentou o FIES como a saída para a falta de universalização do ensino público ao mesmo tempo em que servia aos empresários do mercado educacional com repasse indireto de recursos públicos. Diante da crise o governo escolheu recuar e fazer cortes, colocando a conta nas costas dos estudantes. Sem falar nas demissões de professores, como na PUC SP onde foram mais de 50 demitidos.

Nas universidades estaduais os cortes também são gigantescos. A situação das universidades estaduais do Paraná são uma expressão do impacto do plano de ajuste na educação, lá todas as estaduais correm o risco de não abrir o semestre letivo porque o governo não repassou a verba. Em São Paulo as estaduais começam o ano com 203 milhões a menos e na USP vários trabalhadores estão na berlinda da demissão. Esse quadro também atinge as estaduais do Rio de Janeiro.

A realidade é a mesma de norte a sul do país, diante da crise que vivemos, os governos federal e estaduais querem que os trabalhadores e a juventude paguem a conta, com demissões, cortes de direitos, aumentos de impostos e tarifas públicas, como a gasolina, a energia e a tarifa do transporte público. Enquanto isso, o governo Dilma continua destinando quase metade do orçamento para os banqueiros através do pagamento das dívidas interna e externa; parlamentares aumentam seus próprios salários; e a Petrobrás segue sendo privatizada e desfavorecida em leilões que entregam nosso petróleo e gás para empresas estrangeiras e agora com, saqueada por partidos e políticos do PT ao PSDB e sofrendo pela recém anunciada política de desenvestimento. Por isso, a verdadeira alternativa já tem sido construída nas ruas, greves e ocupações dos trabalhadores, como nos casos da greve operária da Volkswagen de São Bernardo e da GM de São José dos Campos e a luta dos operários do COMPERJ no Rio de Janeiro. Mas também em várias universidades através das assembleias e lutas que vem ganhando força, em mobilizações que contra as políticas neoliberais do governo federal na educação e as medidas políticas e econômicas conservadoras.

Os professores do Paraná devem nos servir de exemplo. Numa luta em conjunto com os estudantes eles pararam as ruas de Curitiba contra o pacote de ajustes do governador do PSDB. E agora para fortalecer a luta de cada universidade, devemos nos unir e parar as universidades e as ruas no Brasil para lutar contra o pacote de ajustes de Dilma e Levy. Unificando a luta estudantil à luta dos trabalhadores, vamos construir um grande dia nacional de luta contra os cortes na educação.

Dia 26 de março faremos um dia nacional de lutas pela educação nas universidades e escolas, resgatando a memória do secundarista Edson Luis, mártir do movimento estudantil brasileiro na luta contra a ditadura, para derrotar o ajuste e os cortes do governo Dilma.

Em BH, faremos concentração do ato unificado as 17hs na praça sete. Essa é uma convocatória inicial e aberta a todos que queiram lutar pelo direito a educação.

CEFET-MG também estará mobilizado

O Grêmio Estudantil dos campi I e II do CEFET-MG também realizará um ato a partir das 15:30h com concentração no hall do campus I. A idéia dos orgnizadores é mobilizar o máximo de estudantes da instituição para protestar contra os cortes feitos pelo governo federal.

A categoria docente da instituição decidiu em assembleia realizada nesta quarta-feira, 25, apoiar os atos do #26M que serão realizados na cidade de Belo Horizonte e se integrará ao ato realizado pelos estudantes do CEFET-MG. A categoria docente também decidiu enfatizar durante os atos os problemas de gestão interna ocorridos na instituição, os quais agravam mais ainda o cenário de precariedade.

Dia Nacional de Lutas em Defesa da Educação

Próximo Post

Estudantes do Cefet protestam na Avenida Amazonas, em Belo Horizonte

Contra corte de bolsa, estudantes do Cefet ocupam prédio da diretoria geral

11 de julho de 2016

Bolsas de permanência e alimentação do CEFET-MG serão suspensas durante o mês de julho de 2016

24 de junho de 2016

Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (FENET) convoca estudantes para a GREVE GERAL do dia 28/04

26 de abril de 2017

Nota sobre a não aprovação de suspensão do calendário acadêmico pelo CEPE

9 de dezembro de 2016
Filie-se ao SINDCEFET-MG! Lutar pelos nossos direitos e por uma educação pública de qualidade socialmente referenciada é uma tarefa de todas e todos nós! Orientações para filiação: clique aqui!

Conheça esse importante documento cujas proposições retratam a história de luta por uma Universidade e um Ensino Técnico e Tecnológico públicos de qualidade socialmente referenciada. Clique aqui, para acessar o Caderno 2 do ANDES-SN.

Acesse os links da Resolução que normativa o processo de solicitação e concessão de RSC e dos anexos mais recentes disponibilizados na página da CPPD, em 21/12/2022: Resolução CD 30/22 e anexos. Uma vez que você tenha montado seu processo, marque um horário com a assessoria jurídica da Seção Sindical, para uma revisão antes da submissão.

 

Facebook

Últimas Notícias

  • Apresentação e deliberação sobre os destaques do Caderno de Textos do 41 Congresso e do Anexo ao Caderno.
  • 25 de janeiro, dia de lembrar que a Vale mata!
  • Anexo ao Caderno de Textos do 41 Congresso
  • A calamidade da saúde indígena do povo Yanomami em Roraima
  • Repúdio ao genocídio dos povos indígenas promovido pelo governo Bolsonaro!

CONTATO

Telefone:
(31) 3643-3555
E-mail:
sindcefetmg@sindcefetmg.org.br
Endereço:
Rua Cap. José Carlos Vaz de Melo, 351
Nova Suíça, Belo Horizonte/ MG - CEP: 30.421-157
Expediente:
De segunda à sexta-feira entre 10 e 16 horas

Desenvolvido por Lucas Costa